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AUTORES EM PSICANÁLISE

Psicanalistas, escritores, médicos, filósofos, pacientes etc. e suas contribuições para o campo psicanalítico.

(Esta é uma lista colaborativa - para correções, complementos e sugestões de autores entre em contato.)

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STRICKER, SALOMON

STRICKER, SALOMON

(Hungria/Áustria*1834+1898) Patologista e histologista, foi assistente no Instituto de fisiologia de Brücke. Foi pioneiro e professor de patologia experimental de universidade de Viena, em cujo laboratório Freud desenvolveu parte de sua pesquisa com cocaína. Foi lá também que Carl Koller levou adiante as indicações de Freud, estabelecendo as bases da anestesia local moderna. Freud o cita na interpretação dos sonhos. “extravasão dos Leucócitos”, “estudos da consciência”, “Se eu tenho medo de ladrões em meu sonho, certamente os ladrões são imaginários, mas o medo que sinto deles é real.”

SADGER, ISIDOR ISAAK

SADGER, ISIDOR ISAAK

(Galícia/Áustria*1867+1942) Médico forense e depois psicanalista, foi um dos pioneiros estudiosos sobre a homossexualidade e narcisismo. Morreu no campo de concentração de Theresienstadt. “sadomasoquismo”, “narcisismo” (nesta grafia).

STEKEL, WILHELM

STEKEL, WILHELM

(Ucrânia/Áustria*1868+1940) Psicólogo, médico, escritor e psicanalista. Foi aluno de Krafft-Ebing. Participou do início do grupo das quartas-feiras, e foi inicialmente considerado um dos seguidores mais inspirados de Freud. Aos poucos, contudo, gerou muitas inimizades e insatisfação para Freud, passou a ser considerado sem tato e descuidado com as ideias (chegou a ser acusado por Tausk de falsear casos). Afastou-se de Freud em 1912, desejando seguir um caminho próprio. Denunciou Theodor Reik por "exercício não autorizado de prática médica", em 1924. Fez uma breve análise com Freud. “autoerotismo”, “parafilia”, “simbolismo onírico”, “análise ativa”, “histeria de angústia”.

SHARPE, ELLA FREEMAN

SHARPE, ELLA FREEMAN

(Inglaterra*1875+1947) Formada em letras, educadora, psicanalista. Foi inicialmente mais próxima do grupo kleiniano, depois se aproximando mais da postura do middle group. Foi analisanda de Jessie Murray, James Glover e depois Hanns Sachs. “sublimação”, “simbolismo”, “análise do sonhos”, “linguagem poética”, “figuras da linguagem”.

SACHS, HANNS

SACHS, HANNS

(Áustria/EUA*1881+1947) Psicanalista, doutor em direito, trabalhou como advogado previamente. Uniu-se ao grupo das quartas-feiras, sendo o menos próximo pessoalmente a Freud. Participou do início da Imago, tendo fundado nos EUA a American Imago. Professor em Harvard na faculdade de medicina, foi questionado por conta da questão da análise leiga. Interessava-se pelas questões literárias. “daydreaming”.

SIMMEL, ERNST

SIMMEL, ERNST

(Alemanha/EUA*1882+1947) Neurologista e psicanalista. É considerado pioneiro em medicina social, tendo um papel importante no Instituto Psicanalítico de Berlin, com Abraham e Eitingon. Durante a primeira grande guerra, aplicou por conta própria técnicas psicanalíticas no hospital de Posen, para pacientes com neurose de guerra. Seu trabalho chamou a atenção de Freud, que o cita em Psicologia de Grupos e Análise do Eu. Participou de uma importante publicação sobre antissemitismo com outros intelectuais da crítica socialista. Foi analisando de Karl Abraham. “neuroses de guerra”, “adição a jogos”, “introjetos”, “pulsão de morte”, “alcoolismo”.

SOKOLNICKA, EUGÉNIE

SOKOLNICKA, EUGÉNIE

(Polônia/França *1884+1934) Formada em ciências biológicas, psicanalista. Introduziu o pensamento freudiano na França, na década de 20. Formou-se em Burghölzli, onde conheceu Jung. Teve um percurso profissional por Munique, Zurich, Varsóvia, Budapeste e, finalmente, Paris. Foi vice-presidente da Sociedade Psicanalítica de Paris. Realizou um trabalho analítico-pedagógico com um garoto, sendo uma das pioneiras na utilização da psicanálise com crianças. Foi analisanda de Freud e de Ferenczi. “análise infantil”.

SPIELREIN, SABINA NIKOLAYEVNA

SPIELREIN, SABINA NIKOLAYEVNA

(Rússia/Suíça*1885+1942) Médica, psiquiatra e psicanalista. Aproximou os estudos de Piaget à psicanálise, assim como vários outros campos de saber, como a teoria evolutiva. Seguindo um histórico de crises e internações (desde seus dezoito anos), internou-se no Burghölzli, tornando-se paciente de Jung, que se envolveu com ela de modo bastante desastrado. Ao melhorar tornou-se psiquiatra interna ali, sendo colega de Max Eitingon e Karl Abraham. Publicou o seminal "Destruction as the Cause of Coming Into Being", em 1912, antecipando o conceito de pulsão de morte. “linguagem e esquizofrenia”, “feminismo”, “teoria do desenvolvimento psicológico”. Foi morta, junto com as filhas, por soldados da SS na Rússia.

SCHILDER, PAUL FERDINAND

SCHILDER, PAUL FERDINAND

(Áustria/EUA*1886+1940) Neurofisiologista, psiquiatra, filósofo e psicanalista. Procurou aproximar a psiquiatria da psicanálise. Concebeu uma teoria original a partir dos trabalhos de Carl Wernicke (ligação somatopsíquica), Henry Head (esquema postural) e Freud (Ego corporal). Foi um dos pioneiros da psicoterapia em grupo. Era considerado um pensador singular, com algumas discordâncias em relação a conceitos estabelecidos da psicanálise. Teve influência da filosofia de Husserl e da psicologia de Karl Bühler. “imagem corporal”, “despersonalização”.

STRACHEY, JAMES BEAUMONT

STRACHEY, JAMES BEAUMONT

(Inglaterra*1887+1967) Psicanalista, formado em letras, foi o principal tradutor de Freud para o inglês, com sua esposa Alix, e editor da “The Standard Edition of the Complete Psychologycal Works of Sigmund Freud”. Foi analisando de Freud. Escreveu o clássico artigo: “On the nature of therapeutic action in psychoanalysis” (1934). “o analista como figura externa da fantasia”, “interpretações mutativas”.

SPITZ, RENÉ ÁRPÁD

SPITZ, RENÉ ÁRPÁD

(Áustria/Hungria/EUA*1887+1974) Psiquiatra, psicanalista. Cresceu e estudou na Hungria. Serviu como médico na primeira grande guerra. Ensinou psicanálise na França, na École Normale Supérieure, por seis anos. Dedicou-se cedo ao estudo do desenvolvimento infantil, sendo um dos pioneiros na observação direta das crianças. Aproximou o método experimental (com uso de filmagem) e a teoria psicanalítica. Realizou um grande estudo em 1945, em vários países, sobre bebês em situações de ausência parental e suas consequências (registrado em um Grief: “A Peril in Infancy”, de 1947 e “Psychogenic Disease in Infancy”, de 1952). Foi analisando de Freud, por indicação de Ferenczi. “estágios da relação com o objeto”, “privação afetiva”, “hospitalismo”, “depressão anaclítica”.

STRACHEY-SARGENT, ALIX

STRACHEY-SARGENT, ALIX

(EUA/Inglaterra*1892+1973) Psicanalista, formada em letras, foi a principal tradutora de Freud para o inglês da “The Standard Edition of the Complete Psychologycal Works of Sigmund Freud”, juntamente com seu marido James Strachey. Teve um papel importante na primeira visita de Melanie Klein a Londres, cujos trabalhos também traduziu para o inglês. Foi analisanda de Freud, Karl Abraham, Edward Glover e Sylvia Payne. Fez parte do Bloomsbury Group. “motivações inconscientes da guerra”.

SULLIVAN, HERBERT "HARRY" STACK

SULLIVAN, HERBERT "HARRY" STACK

(EUA/França*1892+1949) Psiquiatra, psicanalista. Fez parte do chamado grupo de “neo-freudianos”, que procuraram contrapor à psicanálise uma abordagem mais próxima das relações sociais ou interpessoais. Seu trabalho é referência para o que depois se chamou de “psicanálise interpessoal”. É um dos fundadores do William Alanson White Institute. “relações interpessoais”, “psiquiatria social”, “o outro significativo”.

SAUSURRE, RAYMOND DE

SAUSURRE, RAYMOND DE

(Suíça*1894+1971) Psiquiatra, psicanalista, filho do linguista Ferdinand de Sausurre, foi o primeiro presidente da Federação Europeia de Psicanálise, e um dos fundadores da Sociedade Psicanalítica de Paris. Foi analisando de Freud, de Franz Alexander, e de Rudolph Loewenstein. Estudou uma aproximação entre Freud e Piaget. “narcisismo hermafrodita”.

STERBA, RICHARD F.

STERBA, RICHARD F.

(Áustria/EUA*1898+1989) Médico, psicanalista. Apesar de “ariano”, para os padrões do governo nazista, deicidiu auto exilar-se para os EUA. Escreveu patografias de Michelangelo e Beethoven. Foi analisando de Eduard Hitschmann. “cisão terapêutica do Eu”.

SEGAL, HANNA

SEGAL, HANNA

(Polônia/Inglaterra*1918+2011) Médica, psicanalista. Foi presidente da Sociedade Psicanalítica Britânica, e vice-presidente da IPA. Foi talvez a mais importante divulgadora do pensamento de Melanie Klein. Foi analisanda de David Matthews e Melanei Klein. “equação simbólica”, “simbolismo”, “estética”, “guerra”.

SEARLES, HAROLD FREDERIC

SEARLES, HAROLD FREDERIC

(EUA*1918+2015) Psiquiatra, psicanalista. Destacou-se pelo trabalho com pacientes esquizofrênicos e borderline. Seu trabalho está dentro da escola interpessoal na psicanálise, apesar de tampouco poder ser limitado aí. Foi analisando de Ernest Hadley. “transferência e contratransferência”, “iniciativa terapêutica inconsciente”, “o intrapsíquico e o interpessoal”.

SOLMS, HUGO

SOLMS, HUGO

(Suíça*1920+?) Psiquiatra, psicanalista. Foi professor de psicopatologia na Universidade de Friburgo. Atendeu Herbert Graf (O “pequeno Hanns”) na vida adulta. “terapia corporal”, “psicoterapia de grupo”, “alcoolismo”.

SCHAFER, ROY

SCHAFER, ROY

(EUA*1922+2018) Psicólogo, psicanalista. Formou-se na Menninger Foundation e no Austen Riggs Center. No início de sua carreira trabalhou com testes psicológicos. Mais tarde, desenvolveu uma abordagem própria na psicanálise intersubjetiva norte-americana, focada no processo de reapropriação das narrativas da vida do paciente, em oposição a concepções em torno de uma verdade histórica objetiva e da metapsicologia clássica (pulsão e estrutura). “processo narrativo”, “contar e mostrar”, “subjetividade multifacetada”.

SANDLER, JOSEPH J.

SANDLER, JOSEPH J.

(África do Sul/Inglaterra*1927+1998) Psicólogo, médico e psicanalista. Fundou a International Review of Psycho-Analysis, e foi presidente da IPA. De índole mais pragmática, procurou aproximar a psicanálise da pesquisa empírica, assim como a teoria das relações de objeto da psicologia do ego. Foi analisando de Willi Hoffer. Estudioso da identificação projetiva. “aliança terapêutica”, “atualização”, “responsividade de papel”, “mundo representacional”.

Título 1

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